segunda-feira, 30 de julho de 2012


"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amareladas... Continue, quando todos esperam que desistas. Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você. Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha"
##Madre Teresa##



terça-feira, 24 de julho de 2012


"Homens engraçados são sempre os melhores partidos. Eles podem ser médicos, roteiristas, jornalistas, artistas plásticos, advogados… não importa. O homem que faz uma mulher rir não é conhecido por uma profissão mas sim pela expressão “foi o melhor namorado que já tive."

==Tati Bernardi==


"Se olhe no espelho e se ame, independente de quem
 vier ou do que venha a acontecer.
Nada melhor pra saúde do que um amor correspondido...."

#Felizmuitofelizapesardetudo.


"Transformação. A gente cresce, amadurece, cria anti-corpos contra decepção....sabe que mais dia menos dia vai dar de cara com ela de novo, mas sabe mais ainda que será forte o bastante para enfrentá-la.
E a gente só tem essa certeza quando precisa passar pela situação que põe a prova sua força, sua maturidade....e você percebe que nada foi em vão...tudo foi aprendizado.
Crescer é isso: ser você mesmo sempre, ter sua auto-defesa, não se deixar entristecer por nada nem ninguém, saber lidar com os problemas sem queixas infantis, e viver com alegria, muita alegria sem se importar se com o que os outros vão pensar....afinal, a vida é uma só....e é MARAVILHOSA DEMAIS PRA SER VIVIDA NO MAIS OU MENOS..."

#T.Y.I.#

domingo, 22 de julho de 2012


"Mude suas opiniões, mantenha seus princípios. Troque suas folhas, mantenha suas raízes."


(Victor Hugo)


"Mas, por ora, não existe futuro, não existe passado, não existe o tempo, eu olho a chuva pela janela e ela existe lá fora, eu não existo aqui dentro."


((Martha Medeiros))


"Uns sentem a chuva, outros apenas se molham."

Bob Dylan

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
"A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma."

(Marina Colasanti)

Almas Perfumadas

Almas Perfumadas


"Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.De sol quando acorda.De flor quando ri.Ao lado delas, a gente se senteno balanço de uma rede que dança gostosonuma tarde grande, sem relógio e sem agenda.Ao lado delas, a gente se sentecomendo pipoca na praça.Lambuzando o queixo de sorvete.Melando os dedos com algodão doceda cor mais doce que tem pra escolher.O tempo é outro.E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,mas que a gente desaprende de ver.Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.Ao lado delas, a gente sabeque os anjos existem e que alguns são invisíveis.Ao lado delas, a gente se sentechegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.Sonhando a maior tolice do mundocom o gozo de quem não liga pra isso.Ao lado delas, pode ser abril,mas parece manhã de Nataldo tempo em que a gente acordava e encontravao presente do Papai Noel.Tem gente que tem cheiro das estrelasque Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimosacender na Terra.Ao lado delas, a gente não achaque o amor é possível, a gente tem certeza.Ao lado delas, a gente se sente visitandoum lugar feito de alegria.Recebendo um buquê de carinhos.Abraçando um filhote de urso panda.Tocando com os olhos os olhos da paz.Ao lado delas, saboreamos a delíciado toque suave que sua presença sopra no nosso coração.Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.Do brinquedo que a gente não largava.Do acalanto que o silêncio canta.De passeio no jardim.Ao lado delas, a gente percebeque a sensualidade é um perfumeque vem de dentro e que a atraçãoque realmente nos move não passa só pelo corpo.Corre em outras veias.Pulsa em outro lugar.Ao lado delas, a gente lembraque no instante em que rimos Deus está conosco,juntinho ao nosso lado.E a gente ri grande que nem menino arteiro.Tem gente como você que nem percebecomo tem a alma Perfumada!E que esse perfume é dom de Deus."(Carlos Drummond de Andrade)



"Mais ou menos
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos."
(Chico Xavier)

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"Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
 Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar
 como você é e te fazer feliz por inteiro."

#Carlos Drummond de Andrade.#

"Apronto agora os meus pés na estrada.
Ponho-me a caminhar sob sol e vento.
 Eles secam as lágrimas, vou ali ser feliz e não volto."


(CFA)